Às vezes uma conversa, um livro, um filme ou uma cena que presenciamos ecoa de maneira tão intensa dentro de nós que é impossível não reagir. Foi o que aconteceu hoje quando assisti ao documentário « O veneno está na mesa », do cineasta brasileiro Silvio Tendler. Senti mais uma vez a obrigação que pesa nos ombros dos que tomam consciência de algo dessa importância: preciso informar os outros.
Talvez alguns já tenham visto o documentário em questão, mas pra aqueles que ainda não conhecem o filme traz o relato de especialistas e agricultores sobre o uso de agrotóxicos no Brasil. Desde 2008 o nosso país é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Em 2010, mais de 1 bilhão de litros de veneno foram jogados nas lavouras, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola. Quer saber o que isso significa concretamente? Cada brasileiro engole 5,2 litros de agrotóxicos por ano! Eles causam doenças graves, como câncer, mas também problemas hormonais, problemas neurológicos, má formação do feto, depressão, doenças de pele, problemas de rim e do fígado, diarréia, vômitos, desmaio, dor de cabeça, problemas reprodutivos, contaminação do leite materno, entre outros. Também contaminam o solo, a água que bebemos e o ar que respiramos. Os males causados por esses venenos não é segredo pra ninguém, então por que tanto agrotóxico? Como explica a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida:
“O consumo de agrotóxicos cresce de forma correspondente ao avanço do agronegócio, modelo de produção que concentra a terra e utiliza quantidades crescentes de venenos para garantir a produção em escala industrial. Desta forma, o uso excessivo dos agrotóxicos está diretamente relacionado à atual política agrícola do país, que foi adotada a partir da década de 1960. Com a chamada Revolução Verde, que representou uma mudança tecnológica e química no modo de produção agrícola, o campo passou por uma “modernização” que impulsionou o aumento da produção, mas de forma extremamente dependente do uso dos pacotes agroquímicos [adubos, sementes melhoradas e venenos]. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), na última safra foram vendidos mais de 7 bilhões de dólares em agrotóxicos. Todo este mercado se concentra nas mãos de apenas seis grandes empresas transnacionais, que controlam mais de 80% do mercado dos venenos. São elas: Monsanto; Syngenta; Bayer; Dupont; DowAgrosciens e Basf. »
Os defensores desse modelo afirmam que é impossível produzir uma quantidade de alimentos suficiente pra alimentar a população mundial de maneira orgânica e que o uso de agrotóxicos, sementes transgênicas e afins é obrigatório se quisermos continuar colocando comida no prato. A verdada é que já foi provado e comprovado que a agricultura ecológica (agroecologia) não só produz alimentos melhores pra saúde, ela também produz mais. Aqui vai o resultado de um estudo¹ mundial realizado em 2007 que avaliou 289 projetos em 57 países:
“Os pesquisadores estimaram que hipoteticamente os métodos orgânicos poderiam produzir alimentos suficientes, sobre uma base global por pessoa, para manter a população mundial e, talvez, uma maior, sem acrescentar mais terras à produção. (…) descobriu-se que os agricultores aumentaram sua produtividade em 79%, em média, ao adotar uma série de práticas, como manejo integrado de pragas e nutrientes, cultivos de conservação do solo, agrorreflorestamento, coleta de água em terras secas e integração de pecuária e aquicultura nos sistemas agrícolas. Os estudos sobre produção de alimentos com métodos orgânicos mostram crescimento na produtividade por hectare, o que desmente a crença de que a agricultura orgânica não pode aumentar a produtividade agrícola. No Brasil, o uso de adubos verdes e plantações de proteção aumentou o rendimento do milho entre 20% e 250% (…). Em Honduras, práticas de conservação do solo e fertilizantes orgânicos triplicaram ou quadruplicaram os rendimentos. Em Cuba, com mais de sete mil hortas orgânicas urbanas, a produção saltou de 1,5 quilo para quase 20 por metro quadrado.”
E as vantagens não param por aí. Um estudo² feito nos EUA durante um período de 22 anos aponta outra questão importante, a economia dos recursos naturais: “Plantações orgânicas produzem o mesmo rendimento em grãos em lavouras de milho e soja em relação às plantações convencionais, mas utilizam 30 por cento menos energia, menos água e nenhum pesticida.”
Essa história de justificar o uso de agrotóxicos com o aumento da produção não passa de um mito inventado pelo agronegócio (surpresa!). Além de envenenar os trabalhadores rurais, nossa comida, nossa água e nosso ar, agrotóxicos ainda diminuiem o rendimento das lavouras. Então por que eles ainda são utilizados? Pra continuar enriquecendo os poderosos do agronegócio, que faturam bilhões de dólares com isso. E com o incentivo do governo! Todos os agrotóxicos vendidos no Brasil beneficiam de uma isenção fiscal de 60% e em alguns estados, como o Ceará, o governo estadual achou pouco e aumentou a insenção pra 100%!
Sílvio Tendler fez um trabalho de uma importância tremenda e eu gostaria de pedir a todos vocês pra assistir ao seu documentário. Ele está disponível integralmente no youtube e o cineasta encoraja sua divulgação. Vamos ajudá-lo a levar essa mensagem ao maior número de pessoas possível. Chega de engolir passivamente esse veneno, chegou a hora de cuspí-lo de volta na cara dos responsáveis. Aqui vão algumas sugestões:
-Pouca gente pode se dar o luxo de comprar tudo orgânico, mas tente comprar pelo menos os alimentos mais contaminados em versão orgânica. A Anvisa analisou diversos vegetais e concluiu que os 10 mais contaminados são: pimentão (80,0% mais agrotóxicos do que o permitido pela lei), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).
-Se informe sobre a origem da sua comida e preferira alimentos produzidos por pequenos produtores, perto do local onde você mora. Ao escolher vegetais produzidos de maneira ecológica você estará apoiando o pequeno agricultor que respeita a natureza e a sua saúde, ao invés de financiar os gigantes do agronegócio que poluem nosso corpo e nosso planeta em nome do dinheiro.
-Participe da campanha contra os agrotóxicos. Recomende o documentário às pessoas que você conhece, fale sobre o assunto ao seu redor, denuncie as empresas que comercializam esses venenos, responsabilize o governo e exija mudanças.
Antes de concluir esse artigo, gostaria de chamar a atenção de vocês pra algo extremamente importante que não foi tratado de maneira satisfatória no documentário (na minha opinião, esse é o único ponto fraco do filme). Quando pensamos em agrotóxicos pensamos imediatamente em frutas e verduras, o que leva alguns à concluir erradamente que pra diminuir os agrotóxicos da nossa alimentação é necessário diminuir o consumo desses alimentos. Um dia o pai de um amigo palestino, um agricultor aposentado, me disse “Você acha que ser vegetariana é melhor pra saúde? Com tanto veneno jogado nos vegetais você vai acabar mais envenenada do que os que comem carne.” Eu fiquei chocada com a falta de lógica do seu raciocínio, mas depois de ter ouvido o mesmo tipo de declaração outras vezes acho que vale a pena explicar essa questão pros que não entenderam como funciona a cadeia alimentar. Se os vegetais estão cheios de agrotóxicos, a carne, o leite, o ovo e os outros produtos de origem animal estão ainda mais contaminados. Aquele bife comido no almoço já foi uma vaca e se alimentou de uma quantidade enorme de vegetais, principalmente cereais como a soja e o milho, antes de chegar no abatedouro. A utilização de agrotóxicos na produção de cereais usados pra alimentar o gado é ainda maior que na produção de cereais usados pro consumo humano. No filme vemos que enquanto a maioria dos vegetais recebem até quatro “banhos” de agrotóxicos antes de serem colhidos, a soja recebe oito! Quanto mais se sobe na cadeia alimentar, maior a concentração de pesticidas, um fenômeno conhecido como “bio-amplificação”. Quando somamos a isso o uso intensivo de antibióticos e anabolizantes na pecuária, a conclusão é evidente: a concentração de veneno na carne e outros produtos de origem animal é ainda mais elevada do que nos vegetais. O filme marcou um ponto ao mencionar que não são só as verduras e frutas frescas que contém agrotóxicos, os alimentos industrializados também. Se o trigo está contaminado a farinha, e todos os produtos produzidos com ela (pizza, pão, farinha láctea, biscoitos), também estão. Frutas e legumes são essenciais à saude e o filme aconselha as pessoas a continuar consumindo esses produtos, mas não fala nada sobre a contaminação dos produtos de origem animal. Mas eu estou aqui pra lembrar que, mesmo no contexto atual, comer plantas ainda é a opção mais saudável.
E pra terminar, um convite
Meu post sobre sementes de chia gerou muita discussão nos últimos dias. Os leitores, interessados nas supostas propriedades mágicas da sementinha, acabaram criando uma rede de ajuda nos comentários, uns perguntando onde podiam comprá-las, outros oferecendo chia e outros dizendo onde encontrar as sementes nas suas cidades respectivas. Isso acabou me dando uma idéia. Se você souber onde encontrar produtos orgânicos na sua cidade, de preferência produzidos localmente por pequenos agricultores, por favor divida a informação nos comentários. Eu sei que em Natal tem uma feirinha orgânica todos os sábados das 6h às 10h, ao lado do campus da UFRN. Lá é possível comprar diretamente dos produtores, vindos de diversos municípios potiguares, e dizem até que é mais barato do que nos supermercados (não posso confirmar isso pois nunca visitei a feira). Quem souber de outros lugares avise nos comentários. Produtos orgânicos são geralmente mais caros do que os convencionais, mas lembre que barato encharcado de veneno não é economia pois vamos acabar pagando a diferença com a nossa saúde. Como ouvi uma senhora dizer outro dia, é melhor pagar o feirante do que o médico. Até porque em muitos casos dinheiro nenhum compra nossa saúde de volta.
Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, informações aqui e aqui.
O documentário “O veneno está na mesa” pode ser visto aqui.
¹ Agricultura ecológica produz mais e melhor.
² Agricultura orgânica rende mais do que agricultura convencional.
aqui em são paulo, compro toda semana aqui: http://www.organicdelivery.com.br. tem esse outro tb: http://www.alimentosustentavel.com.br. e tem as feiras: http://www.planetaorganico.com.br/qvspfei.htm
Muito obrigada, Cristina.
Parabéns, Sandra!
Excelente matéria! Infelizmente muita gente não se lembra o quanto que um boi precisa comer até se transformar em bife! Pra quem ainda é onívoro, como eu, a dica seria pelo menos escolher carne e frango também orgânicos, e comer com moderação! Mesmo ainda comendo carne, eu acho um absurdo a quantidade de carne que as pessoas consomem diariamente!
Bjs,
Juliana
Concordo plenamente! Mas eu sou otimista. Estou vendo cada vez mais gente tomando consciencia disso e diminuindo o consumo de produtos de origem animal. Tenho varios amigos onivoros que so comem carne uma vez por semana (sempre organica), ou so quando vão ao restaurante, ou so quando comem na casa de alguem. Isso me da muita esperança.
Sandra, parabéns pela postagem! Fiquei abismada com as informações do documentário também, e isso pq já vinha acompanhando a discussão sobre agrotóxicos. É um absurdo!
Também senti falta do “link” com a contaminação dos produtos de origem animal, mas no lançamento do documentário aqui em Brasília essa questão foi colocada por uma pessoa da platéia, me senti representadíssima naquele momento, hehe…
Bom, moro em Brasília e aqui há muitas opções para comprar orgânicos. E nas feiras é muuuito mais barato que nos supermercados. Aí vão alguns locais, por cooperativas e grupos – os endereços parecem estranhos, mas aqui em Brasília é assim mesmo 😉
AGE (Associação de Agricultura Ecológica)
Quarta e Sábado (manhã)
– 315 norte (ao lado da Igreja Messiânica)
– 909/709 sul (no Sindicato Rural do DF)
– 112 sul (ao lado da escola Ursinho Feliz)
– 316 sul (próximo banca de revista)
Sábado (manhã)
– Sudoeste EQSW 303/304 (em frente à escola Candanguinho)
– 303 norte (ao lado da Igreja Santo Expedito)
– Empório rural Brazlândia – Margem da DF 240 – Incra 6 – ARCAG, Brazlândia
Domingo (manhã)
– Empório rural Brazlândia – Margem da DF 240 – Incra 6 – ARCAG, Brazlândia
Espaço Natural
Terça, Quinta e Sábado (manhã)
– 315/316 norte (em frente à Igreja Messiânica)
TAO Orgânica
Sábado (manhã)
– 108/109 norte (próximo à escola Pedacinho do Céu)
Mercado Orgânico
Quinta e Sábado (manhã)
– Mercado Orgânico/CEASA – Cruzeiro-DF
Sábado (manhã)
– 315/316 Sul (no espaço do templo Budista)
MOA Internacional
Terça e Sexta (09:00 às 17:00hs)
– Sudoeste – Ponto de Distribuição CSW 01 lote 4 Edifício Portal Master – bloco A loja 1
Segunda a Sexta e Sábado (manhã)
– Centro de Agricultura de Produção Natural – DF 180 – KM 19 – Brazlândia
Grupo de Orgânicos de São Sebastião
Sábado
– Banca orgânicos da Feira do Jardim Botânico em frente à ESAF
Quarta e Sábado (manhã)
– Atrás do restaurante Girassol – SCLS 409, Bl. B – lj. 15/16 – Brasília
Grupo Vida e Preservação (GVP) – Assentamento Colônia I
Terça (manhã)
– INCRA – Palácio do Desenvolvimento – SBN
– UnB – Minhocão, Ala norte
Quinta (tarde)
– Ministério Meio Ambiente, Esplanada dos Ministérios
Grupo Agrofloresta
Quinta-feira (12 ás 18h)
– Parque Estação Biológica – final da Asa Norte, Em frente à Emater-DF
Grupo de orgânicos de Planaltina
Quinta-feira (9 às 16 horas) Ao lado da Adm. Regional – Planaltina
Nossa, que abundancia!! O pessoal de Brasilia ta bem servido, hein! Espero que o exemplo se espalhe prelo resto do pais. Muito obrigada por compartilhar a informação, Edith.
também vi esse documentário há pouco tempo, sandra, e fiquei exatamente como você.
cumprindo o seu convite, vou deixar aqui os endereços das feirinhas de orgânicos que conheço em aracaju e salvador:
:: aracaju
AEASE – Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe
Sede: Av. Beira Mar, 2.400 – quarta-feira, de 11h às 15h
Lojinha: Av. Francisco Porto, 804, loja 2 – de segunda a sábado, das 8h às 18h (eles reabastecem com produtos fresquinhos dia sim, dia não)
:: salvador
Parque da Cidade
Av. Antonio Carlos Magalhães, s/n – quinta-feira, de 5h (!) às 11h
Parque Pituaçu
Rua Manoel Antônio Galvão, s/n – domingo, de 9h às 15h
e sei que em salvador ainda tem mais alguns lugares, mas só conheço esses. a feirinha do parque da cidade, se não me engano, é de um pessoal japonês que mora na mata de são joão e tem uma produção de orgânicos famosa aqui na bahia. ainda quero ir lá conhecer.
ótimo post. já disse que amo o papacapim hoje?
Obrigada pela sua contribuição, Cibele.
Cibele, fiquei sabendo que em Aracaju tem uma feira orgânica na Rua Santa Luzia às sextas-feiras. Vc já ouviu falar?
Muito bom o post. Vou tratar de ver esse documentário. Infelizmente eu sempre sou cercada por esse tipo de pergunta também. “Ah, mas você come um monte de vegetais cheios de agrotóxicos?”. Muito importante a sua observação quanto aos bifes que estão mais impestados de agrotóxicos do que os próprios vegetais.
Tenho medo dessa quantidade de veneno que colocamos no nosso corpo, pois devido a correria do dia acabo recorrendo aos grandes supermercados da cidade. Preciso me reorganizar e ir à essa feirinha da UFRN. Afinal, é ao lado da minha casa. 🙂
Agora você ja sabe o que responder. E com a feirinha do lado da sua casa, não tem desculpa pra não comprar la. O unico problema é que tem que ir beeeem cedo, antes das 8, se quiser levar os melhores vegetais pra casa. Mas acho que vale a pena.
Excelente matéria.
Informaçao, na verdade, é o que o público consumidor, necessita.
Parabéns!
abrç,
Giovanna
Obrigada, Giovanna.
Oi, Sandra!
Legal o post! Verdade que a maior parte da culpa é do agronegócio, mas temos que pensar que aqui no Brasil grandes produtores plantam apenas soja, trigo, milho, etc.
Somentes pequenos agricultores plantam nossas hortaliças.
E, se os grandes agricultores tem culpa na história do agronegócio, nós também temos!
Algumas pragas nós conseguimos manter longe da plantação com metódos naturais, mas outras são impossíveis fazer de forma muito efetiva sem produtos mais fortes.
E sem esses agrotóxicos pode ser que os legumes, verduras, frutas, etc, saiam mais “feinhos”: pequenos, murchos, deformadinhos. Super normais e naturais, mas, feios
Mas, o que acontece quando a maioria das pessoas vai no mercado? Reclama se as pontinhas das verduras está queimadinha de sol, se tem marca que bichinho roeu a folha, se a cebola ta tortinha, se o tomate não tá redondinho, se a maçã não tá vermelha, se a cenura tá pequena…
E o que a gente faz se “não tá bonito”? Deixa de levar.
E como ficam os agricultores? Aqui no ES a maioria são pequenos agricultores. Eles tem família pra alimentar. Então se utilizam disso.
Não quero tirar 100% da culpa deles. Mas, se as pessoas entendessem a natureza, que tem épocas de extrema estiagem em épocas que normalmente não teriam, ou excesso de chuvas… Nossos alimentos não são feitos numa impressora 3D.
Se nós aceitassemos quando o produto não tá tão legal, entendendo que a época foi ruim… Sabe quanto de comisa se joga fora nos CEASAS, pois o alimento não está apresentável? Toneladas por dia.
Enfim, os agricultores tem que tirar essas porcarias dos nossos alimentos e nós devemos ser consumidores mais conscientes.
Você está coberta de razão. É preciso educar o pessoal pra que eles entendam que a natureza não faz legumes top models o tempo todo. Eu já sou o contrário, desconfio dos legumes perfeitinhos, com cara de revista de culinária. Mas como levar essa informação pros consumidores?
E, para quem mora no ES, tem uma feira livre de produtos orgânicos em Vila Velha, na Praia da Costa, todo sábado, embaixo da terceira ponte.
Obrigado pelas informações, anotei o que pesquisarei mais sobre depois. Estou comentando por ter sido algo realmente útil, pois geralmente nem leio blogs que não permitem comentários anônimos. Adeus.
Olá
Sou de Goiânia e tem esse artigo falando tudo sobre as feiras de orgânicos na capital.
http://www.curtamais.com.br/goiania/onde-encontrar-frutas-e-vegetais-organicos-em-goiania