Lavar louça produz um efeito curioso na minha pessoa. Enquanto minhas mãos estão ocupadas, minha mente levanta voo. Impressionante como encarar fixamente a parede em cima da pia funciona como um trampolim pra minha imaginação. E olha que estou falando de uma parede coberta de azulejos beges sem graça. Nem ouso imaginar o tipo de devaneio que uma janela (com uma paisagem) desencadearia.
Por exemplo, outro dia estava eu a pensar, entre espuma de detergente e pratos sujos, o seguinte absurdo: se eu pudesse convidar qualquer pessoa pra jantar aqui em casa, quem eu convidaria? Pro exercício ficar ainda mais interessante me dei o direito de escolher entre vivos e mortos. Tem quem pense no que levaria pra uma ilha deserta, ou quem levaria pra cama… Eu, graças à minha obsessão com comida, penso em quem convidaria pra jantar.
Primeiro pensei em grandes personalidades, ídolos e heróis. Clarice Lispector sempre me fascinou, mas seu jeito arisco (que descobri em uma antiga entrevista da TV Cultura) me assusta. E jantar assustada deve dar indigestão. Por mais que eu admire Gandhi, seus votos de frugalidade fazem dele a pessoa menos recomendada pra dividir um jantar gourmet. Ivan Illich, meu herói absoluto, diria coisas tão incríveis que meu interesse pela comida desapareceria completamente.
Depois pensei em convidados que fazem parte da minha lista dos mais atraentes. Adriana Calcanhotto, por quem eu cultivei uma paixão platônica durante toda a adolescência, Chico Buarque, e sua voz absolutamente deliciosa, Jodie Foster, que fala Francês com um sotaque irresistível… Todos têm em comum a inteligência, que pra mim é o maior afrodisíaco. Só tem um problema aqui: pessoas extremamente inteligentes me fascinam, me atraem e… me intimidam. Dos três citados acima só cheguei perto de Adriana Calcanhotto e fiquei completamente paralisada. Se a cozinheira estiver paralisada o jantar será um desastre. E a última coisa que quero nessa vida é que Chico Buarque volte pro Rio falando mal da minha comida. O que aconteceria com a minha reputação de cozinheira?
A solução seria convidar uma pessoa bacana e divertida, mas que não fizesse parte nem da lista dos heróis nem da lista dos mais atraentes. Então pensei em Jessier Quirino, um poeta/contador de causos que acho fantástico. E ele é da Paraíba, então é um vizinho meu no Brasil. Imaginei ele chegando aqui em casa…
-Opa! Então você é de Natal? Imagino que preparou algo da terrinha. Adoro carne de sol, camarão…
– Jessier, eu sou vegana.
-Você é o quê, minha filha?
-Vegana. Sabe como é, não como nenhum animal, nem leite, nem ovos…
-Agora pronto! Vim parar nesse fim de mundo pra jantar vento?
Então desisti de convidar Jessier Quirino. Zeca Baleiro é um moço bacana. Não é tão engraçado quanto Jessier, mas tem uma das vozes mais lindas que já ouvi e tenho certeza que seria uma boa companhia. E além de ser outro vizinho do Nordeste (ele é do Maranhão), ele é descendente de libaneses.
– Seja bem-vindo, Zeca!
– É um prazer estar aqui na Palestina. Sabia que meus avós eram libaneses?
-Sim, sim.
-Gosto muito do Oriente Médio. Acho a comida daqui fantástica! Essa ruma de carneiro assado, hum… A propósito, qual é o menu?
-(Suspiro…) Francamente, Zeca, tanto problema aqui no Oriente Médio e você fica aí pensando em comida! Esperava mais sensibilidade da sua parte.
E assim acabaram meus sonhos de convidar alguém famoso pra jantar aqui em casa. Não acredito que pessoas onívoras gostariam de ser tele-transportadas pra Palestina pra dividir um jantar com uma brasileira vegana.
Mas de uma coisa eu tenho certeza: o prato que serviria nessa ocasião absurda seria essa massa com couve-flor assada e molho de nozes. Essa é a minha arma (comestível) infalível pra quando onívoros vêm comer aqui em casa. Mesmo os onívoros que antipatizam com a culinária vegetal adoram. Então pensei que seria legal dividir essa receita com vocês. Se por acaso algum dia Chico Buarque bater na sua porta na hora do jantar, você estará preparado(a).
Massa com couve-flor assada e molho de nozes
Esse molho de nozes foi inspirado de uma receita tradicional italiana. Usar pão pra fazer um molho pra macarrão pode parecer uma ideia maluca, mas confie em mim (e nos italianos). O pão se mistura com o azeite e a água e se transforma em uma emulsão extremamente cremosa. Todo mundo pensa que tem creme no molho. As nozes casam maravilhosamente bem com a couve-flor e o tomate seco deixa tudo ainda mais irresistível. Não se assuste com a quantidade de couve-flor. Acho que assim fica mais gostoso e a textura fica mais interessante. E acreditem quando digo que esse prato amolece o coração de qualquer onívoro (ou não).
1kg de couve-flor, cortada em pedaços pequenos (buquês e talos)
1/2x de nozes
1x de pão picado (de preferência um pão rústico, sem a casca. Pode ser integral ou não)
1-2 dentes de alho, de acordo com o seu gosto
3cs de azeite extra virgem
2cs de tomate seco picado (de preferência do tipo que não é conservado no óleo)
1/2cs de levedo de cerveja maltado (opcional. Não use levedo comum!)
Sal e pimenta do reino a gosto
Um punhado generoso de salsinha fresca
250g de macarrão (tagliatelle e penne são os meus preferidos aqui)
-Em uma travessa grande, regue a couve-flor picada com 2cs de azeite, sal e pimenta do reino a gosto e leve ao forno quente até ficar ligeiramente dourada e macia, mais ainda ligeiramente crocante (al dente). O tempo de cozimento vai depender do seu forno (aqui em casa leva de 25 a 35 minutos). Mais explicações sobre como assar couve-flor aqui.
-Toste as nozes em uma frigideira seca até ficarem douradas dos dois lados.
-Coloque o pão, nozes tostadas, alho, 3cs de azeite, 1cs de tomate seco picado, a levedura de cerveja maltada (se estiver usando), 1/2x de água, sal e pimenta do reino a gosto no liquidificador e triture até ficar bem cremoso. Prove e corrija o sal, se necessário. Junte o resto do tomate seco, misture com uma colher (não triture) e reserve.
-Quando a couve-flor estiver assada baixe o fogo e coloque uma panela grande com água salgada pra ferver. Cozinhe o macarrão al dente. Antes de escorrer reserve 1/2x do líquido de cozimento. Coloque o macarrão escorrido de volta na panela junto com a couve-flor assada. Junte a água do macarrão ao molho (ainda no liquidificador), misture bem e distribua sobre o macarrão/couve-flor. Misture bem e sirva polvilhado com bastante salsinha fresca picada e mais pimenta do reino (melhor se for moída na hora). Rende 4 porções.
Uau, esse deve ficar maravilhoso. Vou ver se faço quando o filho vier visitar; o marido detesta couve-flor.
Eu também não gostava, até começar a prepara-la no forno. Minha opinião mudou completamente!
Ah receita parece maravilhosa, mas o que mais gostei nesse post foi o prelúdio hahah
🙂
hummm…em último caso eu serviria pipoca, mas não dispensaria o Zeca Baleiro,rsss.
Lindo prato, apetiso só de olhar, e isso já é 50%…falta-nos agora saborear 🙂
Zeca é um arraso, mesmo:) Mas será que ele gosta de pipoca?
Huumm, que tal fazer um sorteio entre os leitores do Papacapim para esse jantar-sonho? Segunda semana quase sem açúcar e me sentindo cada dia melhor. Descobri que o café sem açúcar não me causa nenhum desconforto gástrico. Minha dívida com você está só aumentando!
Estou enviando muitos pensamentos positivos pra você continuar firme ‘quase sem açúcar’, Sandra. E sabia que já pensei em fazer um sorteio desse tipo? O problema é que moro longe demais…
Olá, Sanda. Essa receita parece absolutamente deliciosa! Sua couve-flor assada é maravilhosa. Em outro post vi que boa parte da sua alimentação é crua, por isso pensei em pedir dicas sobre o assunto… Já ouvi dizer que a alimentação viva é mais saudável, mas não consigo preparar muitos pratos crus gostosos. Você acha que é muito radical comer apenas alimentos crus? É possível comer arroz e feijão nessa dieta? Obrigada por compartilhar suas receitas, abraços.
Dayse, eu realmente sou fã de comidas cruas por uma questão de saúde (mais vitaminas e enzimas são preservadas), mas também por questão de gosto. Adoro saladas, vitaminas, frutas e sobremesas cruas são de longe as minhas preferidas. Não gosto de usar o termo ‘radical’ pra julgar as escolhas alimentares alheias, mas eu pessoalmente não adotaria uma dieta 100% crua. Não por achar extremo, mas porque gosto demais do meu feijão, hummus, tofu, sopas etc, pra poder viver sem eles. E sinceramente não acho necessário corta-los da minha vida. Me sinto ótima quando metade da minha dieta é crua e a outra metade cozida (e toda vegetal, claro). Isso muda um pouco conforme a temperatura lá fora: quando faz frio prefiro comer mais alimentos cozidos, enquanto no verão posso comer quase que só alimentos crus. Com certeza as pessoas ganhariam muito comendo mais alimentos crus, mas cada um deve procurar a proporção de cru/cozido que é perfeita pra si.
Aqui no blog tem várias receitas cruas (salgadas e doces) que tenho certeza que vão te inspirar. Na lista de receitas explico (entre parênteses) quais são cruas.
Que delícia hein Sandra ! ! e se o macarrão for caseiro, deve ficar melhor ainda ! !
O que é levedo maltado? Dá para colocar uma foto da embalagem ? Tem como substituir do Nutritional Yeste? Obrigada por compartilhar e um abração.
O levedo maltado é a tal da nutritional yest, mesmo. É opcional, mas como acho que você tem em casa (trouxe dos States, não foi?) não deixe de usar nessa receita. Dá um gostinho todo especial.
Digo Sandra, Nutritional Yeast
Hmmm… Chamaria vc e Anne pra compartilhar esse jantar comigo e com a Lene, pode ser?
Ou, aproveitando a idéia de chamar alguém famoso e a Inspiração italiana, chamaria a Laura Pausini, minha “ídala”… rs… Canta muito, canta com o corpo e com a alma, e, pelo que já vi dela, é uma simpatia de pessoa! Mas talvez me sentisse intimidado com ela tb, apesar dela dar uma boa arranhada no português… rs…
Beijos!!
Opa, com certeza convidaria você e Lene, Carlos! Além da boa companhia eu tenho certeza que vocês não torceriam o nariz pros meus pratos vegetais:)
Ah, Sandra…
Esse post há estava uma delícia de ler antes mesmo da receita!
E você pode nos contar pra que canto do planeta foi o azeite? Se a Ju autorizar, lógico!
Abraço,
Bia.
Posso contar, sim, Bia. Ele foi pra cidade de São Paulo, onde a sortuda da Ju mora:)
Adoro couve-flor, mas não imaginava colocar no molho de macarrão. Nem sabia do pão no molho… quantas ideias!
Já quanto a convidados para o jantar vegano, não se preocupe… há vários veganos ou vegetarianos famosos. Que tal chamar o Lima Duarte ou a Marisa Monte? Ou o Paul McCartney?
Agora convenhamos, se a comida for gostosa, tirando os chatos e mal-educados, quem se importaria se a refeição tem ou não ingredientes de origem animal? Uma pessoa educada come o que é possível dentre aquilo que é oferecido.
Apesar de não ser vegetariana, de vez em quando faço para meus convidados refeição só de verduras, legumes e cereais. Só para dar uma chacoalhada. E todos acham que a experiência valeu…
Jura que Marisa Monte é vegetariana, Yoko? Não tinha ideia… Com certeza que a convidaria. Mas Lima Duarte, já não tenho tanta afinidade com ele… E acho ótimo essa sua abertura de espírito gastronômica:)
Já pensou esse macarrão como prato principal e de sobremesa aquele creme de abacate com cacau???…..Uau !!!
Obrigada por tanto carinho com seus leitores.
Bjs,
Cris
Eu é que agradeço o carinho dos comentários, Cris.
Oi Sandra,
Várias de suas receitas pedem levedo de cerveja maltado, mas não sei onde encontrar na minha cidade. (Fortaleza) E parabéns por seu trabalho na Palestina e sue blog, que é um dos meus preferidos!
“Um Abraçaço”
Levedo de cerveja maltado ainda não é vendido no Brasil, Darlene (pelo menos não que eu saiba). Eu incluo nos ingredientes de algumas receitas porque tenho leitores espalhados pelo mundo todo e sei que em outros países é fácil encontrar esse ingrediente. Mas aqui ele é opcional, como indiquei na receita, então não se preocupe em fazer sem. O blog, e a dona dele, ficaram muito feliz em saber que ele é um dos seus favoritos:)
Uau! Adorei o texto. Quando comecei a ler pensei que estivesse falando do personagem do livro “A morte de Ivan Illich”, mas depois eu fui pesquisar e fiquei MUITO interessada nos livros dele. Obrigada pela indicação. =]
Juliana, Ivan Illich é o cara! Ele mudou completamente a minha visão do mundo. Eu não seria a pessoa que sou hoje se não tivesse lido os livros dele. O que mais recomendo é “Sociedade sem escolas” (em 2 segundos você consegue baixa-lo gratuitamente, é só dar um google que você acha) , mas todos são essenciais pra mim.
Parece apetitoso, vou testar semana que vem, achar couve flor na minha cidade é tarefa impossível. Sobre a pessoa famosa eu convidaria a Simone de Beauvoir, ela me fascina tanto que quando eu tinha 16 anos decidi aprender falar francês só para ler Le Deuxième Sexe da maneira exata que ela escreveu.
Como assim alguém tão inteligente se sente intimidada por pessoas inteligentes????
Oxe, claro que me sinto intimidada:) E quem disse que eu sou ‘tão inteligente’, Nina?
Claro que é ué. Inteligência não é um mero acumúlo acadêmico, coisa que você tem. O corpo docente de onde eu estudo é composto 80% por doutores, eu me sentia intimidada no ínicio, mas com o tempo acabei percebendo que os mais inteligentes, interessantes era os que mais te fazia ficar a vontade, não te subestimava, lhe ajudava a criar confiança. O resto não passava de pessoas pernóticas e com pouco a contribuir. Pessoas com seu grau de instrução, são na maioria tão pedantes, e eu acho incrível a maneira como você não é.
Com certeza! Inteligência sem generosidade e humildade não me interessam e acho esse povo dos diplomas tão cansativo… E muito obrigada por tantos elogios. Fiquei toda ruborizada:)
Ai Sandra morri de rir, em pensar que semana passada pensava em vc e como vc se virava com toda a louça para lavar…Cozinho o tempo todo e sempre muita louça, felizmente (até o momento, pois os prédios brotam no meu bairro, ainda tenho uma brecha de vista linda para as montanhas da janela da pia da cozinha e assim como vc vou longe… mas qto ao jantar, Ah o Zeca, sem dúvida… sou fã dele, ele embalou muito meus melhores momentos. Tenho memórias de um show dele que fui que só contaria em off…rs Mas entre perder bilhete, ganhar multa, e para em camarotes e outras e outras coisas… ah esse macarrão e um vinho iria levar os pensamentos mais longes do que nossas meras janelas. Bjs Ps estou curiosa quanto ao prêmio, quem levou?!!!
Parece que não sou a única fã de Zeca Baleiro por aqui:)
Quem ganhou o azeite foi Ju, de São Paulo. Ele já está a caminho da cozinha dela.
O que eu adoro nas suas receitas é que há sempre ali um pequeno pormenor que faz toda a diferença. E a ideia do pão no molho, bem, é genial. Tenho todos os ingredientes em casa, vou experimentar esta receita! Abraços
Tenho que confessar que a ideia do pão não é minha, me inspirei de uma receita italiana…
Sandra, rachei de rir com seus convidados….hilário, tenho o mesmo pensamento que vc, adoro pessoas inteligentes, mas elas me intimidam. Uma vez pensei que qdo encontraria vc pessoalmente iria ficar fascinada, acho vc extremamente inteligente, simpática, engracada e bondosa, mas que iria ser uma conversa unilateral, só vc falando, pois iria ficar de queixo caído rsrs….
Mas qdo vc falou dos convidados, logo pensei no Zeca Balero, adoro ele tbm, e aí em baixo vejo que vc cita ele, aí que dei risada mesmo.
Obrigada mais uma vez Sandra por partilhar suas experiências e pensamentos conosco.
beijos
Rita, garanto que não sou nem um pouco intimidante:) Geralmente as pessoas têm uma reação contrária quando me encontram pela primeira vez: ficam espantados com o meu tamanho reduzido, minha aparência frágil e… o meu sotaque. Não sei porque o povo acha que por estar fora do Brasil há tantos anos eu deveria falar Português com um sotaque diferente… Eu acho absurdo, mas será que já aconteceu de alguém de Natal, por exemplo, ir morar no exterior e voltar falando Português com sotaque paulista?
E gostei de ver tantas fãs de Zeca Baleiro por aqui:)
Adorei a receita colega. Mas a introduçao me fez viajar no tempo em que eu tinha o privilegio de provar da sua comida.
Enquanto sua imaginação viaja na hora de lavar a louça, eu canto Maria Bethania…
Parabéns pelo post, muito gostoso de ler.
Beijos,
Colega Cida
Ih, colega, ainda escuto Maria Bethania quando faço faxina (principalmente o disco’As canções que você vez pra mim’). Quem sabe não apareço por aí esse ano pra cozinhar pra você novamente…
Fiquei com água na boca de ler e queria ser a convidada deste jantar! Deve ser divino! Ontem fizemos o espaguete de abobrinha e amei! Vamos testar este ai, quem sabe no fim de semana? Adoro suas receitas e vivo compartilhando o blog com os amigos.
Muito obrigada por compartilhar o blog com os amigos, Viviane. Pode ter certeza que se eu pudesse te convidaria (junto com muitos outros leitores) pra esse jantar:)
Lavar a luoça nos faz “sair da casinha” mesmo né……….. eu gosto de colocar música boa em um bom volume e viajar com a música pra onde ela me leva. Zeca Baleiro é tudibom! Mais uma vez, uma receita diferente e que parece ser algo que nos leva além hehe! Bj!
haha rolei de rir agora lendo e imaginando toda esse cenário…..amei!!! bjs
Bom saber que ando fazendo o povo rir, Luciana:)
Adorei seu post! Fiquei super curiosa em saber, por fim, quem você convidaria pra jantar na sua casa. Confesso que quando você falou de Zeca pensei: “eita, tenho certeza que ja ja Sandra irá falar que eu também estaria neste jantar!”. Mas, fiquei mais decepcionada em saber que vc não o convidaria! Discordo totalmente com o que você escreveu sobre Zeca. Ele deve ser muito bem informado sobre a situação da Palestina e mais, iria adorar sua comidinha vegana!!!! Acho que ele, com certeza, deveria ser o escolhido! E eu também!!! 🙂
Claro que se eu convidasse Zeca você teria que vir também, né? E se eu convidasse Chico chamaria Paulinho:)
Sandra, que tipo de pão você usou? Francês serve? Ou melhor italiano? Com casca? Rs
Obrigada! Beijo!
Estou respondendo o seu comentário com bastante atraso, Belle, mas espero que você o veja. Eu prefiro usar um pão rústico (do tipo italiano) sem casca.
Sandra querida! Amei a receita e principalmente suas divagações, afinal, quem nunca fez, já cozinhei para um bando de gente, que nunca me viu. Tenho uma pergunta: posso substituir as nozes pela castanha de caju crua? estou sem nozes e acabo de receber da minha cesta organica uma bela couve-flor, esperando para fazer sua pasta! bjosssss da Dani
Daniella, as nozes são essenciais aqui. As castanhas vão dar cremosidade ao molho, isso é certo, mas não têm o sabor característico da noz que combina tão bem com a couve-flor. Se quiser trocar as nozes por outra oleaginosa, sugiro castanha do Pará. Imagino que você já degustou a couve-flor que veio na cesta orgânica, mas fica a dica pra próxima vez que você se deparar com um buquê desse legume delicioso.
Sandra, a sua técnica de assar a couve-flor acabou com os meus planos de fazer o macarrão. Já tinha separado todos os ingredientes e a água do macarrão já estava fervendo, mas quando abri o forno e tirei a couve-flor… IRRESISTÍVEL! Delicioso demais pra conseguir pensar a longo prazo e esperar mais alguns minutos! Comi a travessa toda e não sobrou pra receita!
🙂 Couve-flor assada é realmente irresistível!
Sandra , fiz essa receita tem umas duas semanas e adorei. Meu marido onívoro tb! Ontem fui no supermercado e comprei couve-flor e nozes para repetir a dose. Delícia! Beijos
Sandra, fiz a receita semana passada e hoje estou a fazê-la novamente. Tenho um bebe de nove meses que amou! Parabéns pelo blog… Estou apaixonada, ops, estamos apaixonados!! Beijos
Eu fiz! Arrasoooo!!! De lamber os beiços! Eu e meu marido amamos, e mesmo sem o levedo maltado. Assim vai ser fácil virar vegana. A transição para 2 a 3 refeições veganas por semana tem sido deliciosa!! Beijos!!
Opa, que alegria ler isso! Obrigada, Sophia:)
Te descobri hj… foi a descoberta mais feliz dos últimos tempos!!!! \o/ muito sucesso Sandra!
Fiz esse macarrão ontem a noite e foi um sucesso! É saboroso, cremoso, só delicia! Já ta aqui nos favoritos para fazer para os amigos onívoros !
🙂
Vou fazer essa receita para o almoço de amanhã, os ingredientes ja estão compados!
Mas ainda tenho uma duvida: como você prepara o tomate seco para essa receita (segui seu conselho e comprei o o tipo que não é conservado no óleo)?
Parabéns e talmbém obrigada pelo blog!
Vou fazer essa receita para o almoço de amanhã, os ingredientes ja estão compados!
Mas ainda tenho uma duvida: como você prepara o tomate seco para essa receita (segui seu conselho e comprei o o tipo que não é conservado no óleo)?
Parabéns e também obrigada pelo blog!
Obrigada 🙂 Mas não sei se entendi a sua pergunta… Não precisa preparar o tomate seco, só picar e junto aos outros ingredientes, como explicado na receita.
Obrigada =)
Pensei que precisava hidratar primeiro!
Voilà, fiz a receita e ficou deliciosa como o esperado!
Compartilhei essa maravilha no grupo de Receitas Veganas no Facebook (coloquei uma foto que tirei também).
Mais uma vez parabéns pelo blog e pelas ótimas receitas =) !
Obrigada, Caroline 🙂
Acabei de fazer a receita e ficou maravilhosa!!!! Fiz para minha mãe, que come carne, aconpanhado pelo seu hamburguinho de lentilha e ela adorou o menu vegano! Muito obrigada pelas seuss incríveis pratos e historias!
🙂