Quem passa sempre pelo blog deve ter percebido que ando um pouco ausente. Se você é novo(a) por aqui saiba que geralmente posto três vezes por semana, mas nos últimos dias minha rotina ficou tão carregada que não consegui manter esse ritmo. Grandes mudanças se preparam por aqui e estou com dificuldades em manter todos os meus compromissos em dia. Mas não é só isso.
Hesitei bastante em dividir coisas pessoais aqui no blog, mas eu sinto hoje que a comunidade de leitores que se criou aqui é uma fonte de apoio e reconforto pra mim. Talvez vocês ainda não saibam, mas considero vocês meus amigos. Então lá vai. As coisas não andam muito brilhantes aqui do meu lado do muro (lembram que a Palestina é cercada pelo muro construído por Israel?). Como eu disse, grandes mudanças acontecerão esse ano e uma delas (a maior de todas) é que eu provavelmente deixarei Belém e partirei rumo à novas aventuras. Essa não foi uma escolha que fiz com o coração. As limitações e complicações relacionadas com o visto me obrigarão a partir depois de mais de cinco anos morando na Terra Santa. E por mais que tenha me preparado psicologicamente pra esse momento, ainda assim é uma etapa difícil.
Mas no meio da confusão das últimas semanas preparei uma salada de arroz com grão de bico de cair o queixo. Minhas receitas de salada-refeição fazem bastante sucesso por aqui e fazia tempo que não dividia uma receita nova com vocês. Amigo(a)s, valeu a pena esperar! Impressionante como alguns ingredientes simples e baratos (a única exceção aqui é a tahina, ou ‘o tahini’ como o pessoal fala no Brasil) podem se transformar em algo tão saboroso quando misturados.
Eu tinha um pacotinho de arroz castanho que ganhei de presente de uma amiga quando estive no Brasil ano passado e ainda não tinha me aventurado com ele. Apesar de demorar muito mais pra cozinhar do que arroz comum (incluindo os do tipo integral) achei o sabor ótimo e a textura firme é perfeita pra ser usada em saladas, onde um arroz branco poderia se desintegrar. Mas quem não quiser usar arroz castanho (o preço é bem elevado) pode substituí-lo por qualquer tipo de arroz integral.
Pra incrementar a salada, e adicionar um elemento ligeiramente crocante, eu assei o grão de bico depois de cozido. É uma etapa extra que você pode cortar se estiver com pouco tempo, mas não deixe de experimentar fazer grão de bico assim pelo menos uma vez. Fica tão bom que quase comi tudo na saída do forno, antes mesmo de adicionar à salada. Uma dica: esse grão de bico é uma ótima opção de lanche e perfeito pra ser servido como petisco.
O futuro ainda é bastante nebuloso nesse final de abril, mas prometo manter vocês informados sobre possíveis locais de residência, caso algum leitor esteja planejando me visitar esse ano…
Salada de arroz castanho com grão de bico e abóbora (vegana, sem glúten)
Graças ao cominho, semente de coentro e ervas frescas essa salada tem um sabor intenso e marcante. Ela é perfeita pra ser servida pra aqueles onívoros que acham que comida vegetal é sem graça (ou qualquer pessoa que goste de comida saborosa). Se você está procurando uma salada completa, mas não é fã de cominho, sugiro essa salada de lentilha, couve-flor e abóbora com molho de laranja (ou essa aqui). Mas resista à tentação de fazer a salada sem os temperos e as ervas, pois ela ficará muito sem graça.
2/3x de arroz castanho (ou integral) cru
2x de grão de bico cozido (na água com sal)
500g de abóbora (jerimum), de preferência jerimum de leite ou butternut
1cc de cominho em pó
1cc de semente de coentro em pó
Azeite, pimenta do reino e sal a gosto
1/2x de coentro picado (ou salsinha, ou uma mistura dos dois)
Molho
2cs de tahina (pasta de gergelim)
2cs de suco de limão
2cs de água
1 dente de alho pequeno, ralado ou amassado
1/3cc de semente de coentro em pó
Uma pitada generosa de cominho em pó
Uma pitada de pimenta calabresa (aumente a quantidade se quiser uma salada mais apimentada ou omita esse ingrediente se ardor não é a sua praia)
Sal a gosto
-Cozinhe o arroz castanho (ou integral) na água com sal até ficar macio. Escorra e reserve. (Se você tiver um resto de arroz integral cozido na geladeira use 2x bem cheias.) Enquanto o arroz cozinha prepare os outros ingredientes.
-Corte o jerimum (abóbora) em pedaços pequenos (pra ir mais rápido eu corto em fatias finas e asso com a casca, como na foto acima). Unte uma travessa que vá ao forno (grande o suficiente pra caber o jerimum em uma camada única) com 1cs de azeite, coloque o jerimum por cima e regue com mais 1cs de azeite. Tempere com sal e asse no forno médio-alto até ficar macio e ligeiramente caramelizado.
-Regue o grão de bico cozido com 1cs de azeite e tempere com o cominho, a semente de coentro em pó, uma pitadinha de pimenta do reino moída e sal a gosto. Misture bem pra distribuir o tempero. Se quiser simplificar a receita pare por aqui, mas se quiser uma salada mais caprichada faça o seguinte: espalhe o grão de bico temperado em uma placa ou travessa rasa e asse (fogo médio-alto) até secar um pouco e ficar dourado em alguns lugares.
-Prepare a salada. Junte todos os ingredientes do molho e misture bem. O molho deve ter uma consistência cremosa, mas ligeiramente líquida, então acrescente mais um pouco de água (1cs por vez) se necessário. Em uma saladeira média junte o arroz cozido (e escorrido), o grão de bico temperado (assado ou não), o jerimum assado (eu cortei as fatias em pedaços médios e retirei a casca depois de assado) e o coentro (e/ou salsinha). Despeje o molho por cima e misture bem. Sirva essa salada morna ou em temperatura ambiente. Rende 2 porções como prato principal ou 4 porções como acompanhamento.
*Pra complementar a refeição: Essa salada é um prato completo (o arroz combinado com o grão de bico forma uma proteína vegetal completa), mas ela fica ainda melhor se for servida em uma cama de rúcula ou alface.
Ótima receita!
E já imagina qual o destino das próximas aventuras?
Um grande abraço
Imaginar eu imagino, mas por enquanto são só esboços, Marcel…
Mudar pra São Paulo e abrir um restaurante em frente à minha casa.
O Brasil não está nos meus esboços por enquanto, Marina… Mas obrigada pelo convite:)
Seja qual for o seu destino, sua nova morada, desejo que seja muito feliz e tenha sempre muita inspiração para criar novas receitas para nos!
Obrigada, Janete:)
É uma pena que tenha que se mudar daí, porque parece gostar muitissimo, mas enfim a vida é uma caixinha de surpresas e as vezes quando esta bom, melhora!
Agora essa receita não tem como melhorar não, é perfeita. Você mata a pau nas receitas veganas, uma verdadeira convertedora de onivoros.
Nossa, muito obrigada, Dricka. E tenho certeza que surpresas boas me esperam pela frente.
Decisões não aprovadas pelo nosso coração são sempre dificeis, mas C’est la vie. Aposto que você vai encontrar um novo lugar que te faça feliz, não vou dizer do mesmo jeito que ai, por que algumas relações que a gente cria são viscerais demais para serem comparadas a outras, mas torço que te faça feliz em igual proporção.
Uma dúvida: A tahina é uma grande perda para salada? Você parece que leu meus pensamentos, eu estava atrás de uma receita de salada com grão de bico, mas eu estou no sertão nordestino, não é como se fosse algo que se encontrasse aqui.
Obrigada pela torcida positiva, Nina. A tahina é realmente um ingrediente indispensável nessa receita, ela fica maravilhosa com o grão de bico e o jerimum. Imagino que você poderia fazer um molho usando azeite no lugar da tahina, mas a salada perderia muito do sabor… Lá em Natal já é possível encontrar tahina com facilidade e é um ingrediente tão incrível é uma boa ideia comprar um potinho na próxima vez que você passar por uma cidade grande. Garanto que você não vai se arrepender.
Um Bom dia daqui de Sampa!!!! Sobre a recieta?! Mais uma receita criativa e pelo visto deliciosa de uma simpatizante vega…rsssss…Fico feliz em saber que nos considera amigos, porque a reciproca é verdadeira(ahhh quando vie para Sampa>>>”mi caa su casa” ) Mais uma vz quero deixar o meu carinho e minha gratidão por cada dia que nos dá a oportunidade de conecer um pouco mais sobre sua culinaria, as historias de conflito da terra Santa e e suas historias pessoal que tanto vem abrilhantar tambem este site e qe fica sempre um alerta sobre todo o tipo de preconceitos que passamos!!!! Sandra que seu caminho continue sempre Iluminado e desejo que sempre os seus ultimos passos seja sempre os melhores!!!! Aguardamos noticias dopróximo QG!!!! Forte abraço minha mais nova amiga virtual !!!!
Pode deixar que cobrarei o convite na minha próxima passagem por São Paulo, Adriana:) Preciso aproveitar as oportunidades de conhecer meus amigos virtuais fora dessa telinha, não é?
UAU!
Se superou hein? Vou correndo fazer esta salada.
Mudando de assunto. Imagino o quanto deve estar sendo difícil para vocês este momento de incertezas.
Aconteça o que acontecer que seja o melhor para vocês.
Podem contar comigo para o que precisarem.
abraços
Susana
Não está sendo fácil, não, Susana, mas acredito que a vida vai trazer outras aventuras tão bacanas quanto essa que vivo aqui. Muito obrigada pela sua valiosa amizade, moça:)
Estaremos sempre por aqui querida, independente de onde você esteja. Sinta-se carinhosamente abraçada e saiba que minha gratidão por você será eterna.
Muito obrigada, Sandra. E saiba que independente de local da minha nova morada, as receitas e artigos vão continuar aparecendo por aqui.
Ah, inspiração para saladas diferentes! Era mesmo isso que eu estava a precisar 🙂 e assar grão-de-bico? nunca experimentei, mas já está na minha lista! Arroz castanho também, desde que experimentei há poucas semanas arroz selvagem ando um pouco viciada em arroz e saladas…
Sandra, desejo a maior sorte na tua próxima etapa. Sei que deve ser difícil deixar a Palestina, mas aposto que uma nova vida noutro local pode trazer surpresas. Quem sabe não te podes dedicar a outras coisas? Como o livro 🙂
Beijinhos
O arroz castanho lembra bastante o arroz selvagem, tanto na textura mais firme quanto no sabor mais forte. Se você gostou do selvagem vai gostar do castanho. Obrigada pela mensagem de encorajamento, Márcia. E quanto ao livro, estou planejando umas coisinhas, sim:)
Não conhecço arroz castanho. Vou dar uma olhada na internet para saber mais dele. A salada está linda. E super nutritiva. Gosto de pratos assim, principalmente durante a semana. E quanto à tua mudança, não é nunca facil a gente uproot e move. Ainda mais depois deste tempo todo em que vc com certeza criou raizes, fez uma network de amigos. Boa sorte na próxima etapa. Continuarei aqui checando tuas aventuras.
Obrigada, Valentina. E o arroz castanho, apesar de caro e difícil de encontrar, é uma delícia, então se algum dia ele cruzar o seu caminho não deixe de experimentar pelo menos uma vez.
Oi Sandra,
Imagina que já faz um mês que mudei e ainda não tenho internet,por isso, demoro entrar no blog, nossa, muitas novidades!!! as receitas continuam otimas. A respeito de tua mudança,depois de anos vivendo por aí,deves ter conectado com bastante pessoas que sentirão tua falta,mas espero que possas continuar em contacto com elas e que alguém possa dar continuidade ao trabalho que tinhas junto a esta comunidade.Boa Sorte na tua futura moradia, este mundo é vasto e as escolhas são grandes. Planejas continuar trabalhando mundo afora com comunidades carentes? abraços, Marta
Eu tinha um certo preconceito com grão de bico, mas depois que eu experimentei falafel, eu retiro os anos de frescura. Essa receita parece ótima, quase sinto o cheiro daqui, hehe!
Sobre a sua mudança…essas “coisas” de visto são um problema, né? Normalmente só da dor de cabeça…e imagino o seu sentimento ao ter que sair de um local que vc vive há anos, tem amigos, trabalha…enfim! Mas, tem coisas que foge do nosso controle, né? E o único jeito é seguir em frente e sei que logo logo vc estará postando de um outro local e que será tão feliz como é ai! Boa sorte!
Sandra aqui no Brasil existe um mix de arroz chamado 7 cereais da Ráris.
Para quem tiver dificuldade em achar arroz castanho ou selvagem, acho que o arroz 7 cereais seria perfeito para esta salada e é fácil de achar em grandes redes de supermercado.
Sandra, meu marido sempre diz que não existem mudanças para pior, por mais dolorosa que esta se apresente. Certa eu, de que pessoas como vc não sofrem, se indagam em busca de mudanças e aprendizados constantes, se despem de toda a verdade na busca do real e o sentido destas coisas para si e acima de tudo aceita desafios, como ar para os pulmões. Estou bem curiosa para este novo capítulo. Grata por compartilhar tantas experiências com zelo e convicção, desejo muita Luz para vcs!!! E certamente farei esta receita. Bjs
Obrigada, Lê, mas eu sofro, sim:( Também acredito que toda mudança acontece por um motivo e que é sempre pra melhor (mesmo se às vezes demora um pouco pra gente entender isso).
Vou falar por mim, o sofrimento de alma, coexiste na dúvida, quando o racional trabalha a fio contra as leis naturais, tentando através da lógica e do controle antever todas as possibilidades do que implicará na decisão, da MINHA escolha. Pois então, se sofro é pq não decidi, plano A, plano B e C… mas, se consigo entregar, para controladores como eu, nada fácil !!! Mas, “SE” consigo entregar a nosso regente todos os anseios, as alternativas se apresentam a todo tempo, qdo pintar não devemos só saber, mas sentir, vi que nos últimos conflitos que compartilhou conosco, dar vez ao coração, foi a opção. Pode até não ser o melhor caminho lógico, mas é aquele que ampara na questão de fazer “meu” melhor, pois só nos dedicamos aquilo que nos dá prazer, mesmo que árduo, o prazer esta na convicção das escolhas. Então, quando digo que não sofre e vc diz que sim, vejo isso assim: Momentos de reflexão nos deixa exausta nas análises e esgotada emocionalmente. Mas a saída está dentro de vc e se manisfestará. A pasciência é um exercício requerido nos dias de hoje onde tudo é para ontem. Bjs.
* Apenas pensamentos questionadores, na tentativa de amparar uma amiga. Deixo para vc uma frase despretensiosa que me tocou a muito tempo “Não sei quando virá o amanhecer, então deixo todas as janelas e portas abertas.”
Realmente, a etapa do grão de bico assado não deve ser dispensada. MARA total!!! Amei a combinação…e olha que tenho enormes restrições a coentro, usei apenas o seco, e cebolinha. AMEI. Tks.
Oi, Sandra!
Adoro teu blog e já estou testando tuas receitas. Gostaria de sugestões para o lanche de meu filhote na escola. A questão é que ele leva o lanche às 8h (e coloca na geladeira) e só vai consumi-lo às 16h. Já mandei suco natural, mas tive que desistir porque o produto não resiste ao tempo que é guardado. Além disso, é para ser consumido na hora se quisermos aproveitar seus nutrientes. Então mando água de coco e suco industrializado sem adição de açúcar (sossega a consciência) e, claro, água, que ele toma durante todo o dia. Mas e o sólido? Bolachinhas e bolos prontos estão fora de cogitação, por isso chego na quarta-feira com sérios dilemas para não repetir indefinidamente o bolo que fiz no sábado e o sanduíche “natural”. Estou com o firme propósito de eliminar o açúcar de nossas vidas, apesar de sermos verdadeiras formigas.
Seu blog é inspirador. Estamos bem longe de nos tornarmos veganos (adoramos um churrasco tipicamente gaúcho a cada 15 dias, ovos e iogurte), mas eu já não como carne todos os dias, procuramos consumir mais vegetais, produtos integrais… Um grande abraço!
bem, não li bem tua mensagem de hoje e agora me dei conta das contrariedades que tens de lidar. não precisa me responder, até gostaria que nem publicasse meu comentário, afinal. fico torcendo por um final, se não totalmente feliz, pelo menos confortável ao coração. bjs
Imagina, Rosane. Eu não sei exatamente o que sugerir pro lanche do seu filho, mas se tiver alguma ideia garanto que te conto:)
Nossa Sandra,
ontem indiquei o blog para uma amiga veg que mora na Espanha e ela pirou (óbvio)! 2 horas depois, me mandou a foto da massa de couve flor assada com nozes! toda animada!
Disse a ela, que não tem como não te conhecer e virar fã, que você transforma a vida das pessoas, patati patata… só que não te conheço! Eu e a maioria das pessoas que te escreveram essas mensagens lindas ai em cima (e que eu não saberia dizer melhor). Completei dizendo a ela, que você era minha amiga intima, mas não sabia rsrs! Mas me enganei, acho que você sabe sim o quanto é querida e importante na vida de todos nós, amigos que conquistou com as suas palavras e suas receitas!
Não importa para onde vá, com certeza será muito iluminada! Todos nós, seus amigos, sabemos que será! Muitas bençãos em seu caminho! e muita gratidão a você! <3
eeee hoje tem jantar na casa dazamigas onívoras, que mal podem esperar para experimentar as últimas receitas do blog! hehe! a gente chega lá 😉
hummm, o azeite do tawfic ainda não chegou, mas já tive ideias mirabolantes para a degustação! me aguarde(m) huar huar huar!
Ju, obrigada pela propaganda:) E pela mensagem tão emocionante. Pode ter certeza que considero os meus leitores como amigos, por isso acabo escrevendo coisas tão pessoais por aqui…
Mas agora fiquei preocupada com o seu presente. Será que os Correios resolveram degustar o azeite de Tawfic no seu lugar? Seria um absurdo, mas infelizmente não seria a primeira vez que uma encomenda que mando pro Brasil não chega ao destinatário. Acredita que os Correios nunca entregaram pra minha irmã o autógrafo de Zeca Baleiro que consegui pra ela lá em Paris?! Até hoje fico indignada quando lembro…
aiiiiiiiiiiii!!! nem quero pensar nisso!! você tem ideia de quanto costuma demorar normalmente? 🙁 🙁 ainda não perdi as esperanças!
Essa salada é deliciosa!!
Fiz com o tal arroz 7 cereais e ficou ótimo. O único detalhe é que como leva alguns grãos que não cresce tanto quanto o arroz, a quantidade tem que ser maior, algo em torno de 3/4 de xícara em vez de 2/3.
O arroz castanho é também conhecido aqui como arroz vermelho. Encontra-se facilmente em casas de produtos naturais. Da próxima vez farei com arroz vermelho.
delícia de receita! eu mudei um pouco os ingredientes, não tinha arroz castanho, então usei arroz integral, não usei a semente de coentro nem o cominho (meu marido não gosta), mas acrescentei broto de lentilha e gérmen de trigo torrado. está maravilhoso!
Sandra, sobre tahine, tem como fazer em casa! Aqui na minha cidade eu não achei ainda pra vender, então pesquisei e achei esse link aqui, da Neide Rigo. Fiz e ficou muito bom! E acho que fica bem mais barato, né? Porque quando a gente encontra, tahine pronto é caaaro…
http://come-se.blogspot.com.br/2010/10/tahine-no-processador.html
Obrigada pelo link, Carolina. Com certeza deve ficar mais barato fazer tahine em casa. O único problema é que nem todo mundo tem um multiprocessador.