No início do ano uma pessoa que acompanha o meu trabalho no Intagram mandou uma pergunta que era mais ou menos assim: “Um amigo criticou o veganismo porque nos EUA as populações de abelha estão morrendo por causa do cultivo intensivo de amêndoas pra fazer leite vegano. É verdade? O que responder?”
Naquele momento eu fiz uma anotação mental pra tratar desse assunto e como recentemente saiu a terceira parte do vídeo que fiz com Ellen Monielle sobre ativismo de mercado e mencionei a situação das abelhas nesse contexto, achei que o momento era ideal pra aprofundar essa questão.
Então deixa eu começar explicando o que está acontecendo.
A indústria do leite de amêndoas nos EUA explodiu nos últimos anos. Quando quero procrastinar mergulho em vídeos “O que comi em um dia” no YouTube (geralmente feito por pessoas estadunidenses), uma atividade que pra mim é quase um estudo antropológico. E sempre fico impressionada ao ver a popularidade do leite de amêndoas naquele país. Em qualquer vídeo, seja ele feito por uma pessoa vegana, uma nutricionista, uma atriz famosa, uma blogueira fitness ou de moda, o leite de amêndoas (industrializado) estará presente.
Vitória por veganismo naquele país? A população vegana é uma pequena minoria por lá e a maior parte das pessoas comprando esse leite não é vegana, o que significa que elas acompanham seu capuccino com leite de amêndoas de um ovo frito e uma fatia de queijo tranquilamente (eu vejo isso nos vídeos que mencionei o tempo todo). Ou seja, ter passado a comprar leite de amêndoas não fez com que elas parassem de consumir outros produtos de origem animal, incluindo laticínios (queijo e manteiga, por exemplo). Mas não é sobre isso que quero falar hoje.
O problema aqui é, como foi sugerido na pergunta que recebi, o impacto da produção de amêndoas nas populações de abelhas. Então chega mais pra entender.
Vou traduzir aqui alguns trechos do artigo “Like sending bees to war: the deadly truth behind your almond milk obsession: (“ ‘Como enviar abelhas para a guerra’: a verdade mortal por trás da sua obsessão com leite de amêndoas”), publicado pelo jornal inglês The Guardian, que explica muito bem a questão. Se você lê Inglês, recomendo muito. Pra quem não lê, vou traduzir os trechos mais interessantes.
O artigo começa contando a história de Arp, um apicultor estadunidense.
“Como a maioria dos apicultores comerciais nos EUA, pelo menos metade da receita da Arp agora vem da polinização de amêndoas. Vender mel é bem menos lucrativo do que alugar suas colônias para megafazendas no fértil Vale Central da Califórnia, lar de 80% do suprimento mundial de amêndoas.”
Sim, 80% de todas as amêndoas consumidas no mundo vem da Califórnia. E as amêndoas, como todos os frutos, precisam ser polinizadas por abelhas. Mas quando você tem monoculturas de amendoeiras a perder de vista, as abelhas que vivem por ali e viriam de maneira natural não são suficiente pra polinizar tudo. Então apicultores alugam suas abelhas pras monoculturas de amêndoas. E bilhões de abelhas estão morrendo nesse processo.
“(…) sua história não é única. Apicultores comerciais que enviam suas colmeias para as fazendas de amêndoas estão vendo suas abelhas morrerem em número recorde, e nada do que fazem parece impedir o declínio. Uma pesquisa recente de apicultores comerciais mostrou que 50 bilhões de abelhas – mais de sete vezes a população humana mundial – foram dizimadas em poucos meses durante o inverno de 2018-19. Isso é mais de um terço das colônias de abelhas comerciais dos EUA, o maior número desde a pesquisa anual iniciada em meados dos anos 2000.”
Guardem esse número: 50 bilhões de abelhas mortas em uma única região, em poucos meses.
“Os apicultores atribuíram a alta taxa de mortalidade à exposição a pesticidas, doenças de parasitas e perda de habitat. No entanto, ambientalistas e apicultores orgânicos afirmam que o verdadeiro culpado é algo mais sistêmico: a dependência da América em métodos de agricultura industrial, especialmente aqueles usados pela indústria de amêndoa, que exige uma mecanização em grande escala de um dos processos naturais mais delicados da natureza. Os defensores do meio ambiente argumentam que a enorme proliferação comercialmente impulsionada das abelhas europeias usadas nas fazendas de amêndoas está, por si só, minando o ecossistema de todas as abelhas. As abelhas melíferas competem com diversas espécies de abelhas nativas por forragem e ameaçam as espécies ameaçadas de extinção que já estão lutando para sobreviver às mudanças climáticas. Ambientalistas argumentam que uma solução melhor é transformar a forma como a agricultura em grande escala é realizada nos EUA.
Como todas as abelhas, abelhas melíferas se desenvolvem em uma paisagem biodiversa. Mas a indústria de amêndoa da Califórnia as coloca em uma monocultura onde os produtores esperam que as abelhas sejam previsivelmente produtivas ano após ano.
As abelhas melíferas comerciais são consideradas gado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos devido ao papel vital dessa criatura na produção de alimentos. Mas nenhuma outra classe de gado chega perto das circunstâncias de terra arrasada que as abelhas comerciais enfrentam. Mais abelhas morrem a cada ano nos Estados Unidos do que todos os peixes e animais criados para abate juntos.”
E por que esse hecatombe? Como chegamos aqui? Como sempre, se quiser encontrar a resposta, siga o dinheiro.
“A indústria de amêndoas na Califórnia, que representa US$ 11 bilhões, teve uma taxa de crescimento extraordinária. Em 2000, os pomares de amendoeiras ocupavam 500.000 hectares. Em 2018, esse número havia mais do que dobrado – as amendoeiras no Vale Central agora produzem 1 milhão de toneladas de amêndoas vendidas anualmente em todo o mundo. O americano médio come 900g de amêndoas todos os anos, mais do que em qualquer outro país. As vendas de leite de amêndoa nos Estados Unidos cresceram 250% nos últimos cinco anos, chegando a US $ 1,2 bilhão, mais de quatro vezes as vendas de qualquer outro leite de origem vegetal, de acordo com um relatório de 2018 da Nielsen. Mas esses enormes pomares não podem funcionar sem as abelhas.”
Chegamos no leite de amêndoas. Então é o veganismo que está matando as abelhas nos EUA? O ativismo de mercado, demandando mais produtos industrializados vegetais? Não e não. Apesar de não perder uma oportunidade de apontar as contradições do veganismo liberal, o negócio é muito mais complexo.
“Os pesticidas são usados em todos os tipos de plantações no país, mas as quantidades usadas nas amendoeiras, encharcadas com quase 16 milhões de quilos de pesticidas por ano, são maiores (em quantidades absolutas) do que qualquer outra plantação. Um dos pesticidas mais amplamente aplicados é o herbicida glifosato (Roundup), que é um produto básico dos produtores de amêndoas em grande escala e tem demonstrado ser letal para as abelhas, além de causar câncer em humanos. Além da ameaça dos pesticidas, a polinização da amêndoa é especialmente exigente para as abelhas porque as colônias são despertadas da dormência de inverno cerca de um a dois meses antes do normal. A quantidade de colmeias necessária excede em muito a de outras culturas – as maçãs, a segunda maior cultura de polinização da América, usam apenas um décimo do número de abelhas. E as abelhas estão concentradas em uma única região geográfica ao mesmo tempo, aumentando exponencialmente o risco de propagação da doença.”
Voltando pro apicultor do início do artigo:
“No início da década de 1980, quando Arp estava apenas vendendo mel, ele perdia cerca de 5% de suas colmeias por ano devido a doenças ou condições climáticas. Por volta do ano 2000, as abelhas de Arp começaram a morrer em maior número. Agora, ele perde 30% ou mais de suas abelhas por ano, refletindo as estatísticas nacionais. Em qualquer outro setor, a morte de um terço de sua força de trabalho causaria um clamor internacional – mas essa perda impressionante agora é considerada o custo normal de fazer negócios.”
Resumindo, o que está matando as abelhas é o modelo de agricultura industrial, baseado em monoculturas e em banhos de pesticidas, que demanda a mecanização em grande escala da polinização e todas as complicações que isso provoca. Como um produtor de amêndoas orgânicas apontou, a solução seria uma profunda mudança no modelo agrícola praticado nos EUA, com policultura (abelhas precisas de um meio biodiverso pra sobreviver e ter saúde) e sem pesticidas. Mas podemos encerrar a conversa aqui, lavar nossas mãos veganas e declarar que não temos nada a ver com esse problema? Isso seria ignorar uma imensa oportunidade de reflexão sobre as estratégias de luta do movimento antiespecista. Tem uma lição pra nós aqui, então bora continuar a prosa.
Enquanto postava esse texto no formato “stories” no Instagram alguém me enviou a seguinte pergunta: “Então nessa caso o leite de amêndoas não é livre de exploração animal? Não pode ser considerado vegano?” Então achei importante fazer uma pausa pra responder essa pergunta, porque ela toca em algo que estou tentando expor aqui.
Esse tipo de questão surge quando focamos na ação individual e no veganismo como modo de consumo, ignorando o sistema no qual o especismo está inserido e o horizonte da nossa luta: emancipação animal. Hoje eu não considero nenhum produto “vegano”. Veganas, pra mim, são pessoas, não produtos. Porque veganismo não é selo que se compra pra colocar em algo.
O meu objetivo com esse texto é expor os problemas do modelo capitalista de produção de alimentos, que ferram com a Terra, com animais não-humanos e com trabalhadoras e trabalhadores (concentração de terra e poder, monoculturas, uso de pesticidas). Imaginei que isso seria suficiente pra formar uma opinião sobre o leite de amêndoas produzido nos EUA (ou o leite de amêndoas industrializado feito aqui com amêndoas dos EUA) e decidir se os problemas gerados por esse modelo de produção são compatíveis com a sua visão do veganismo.
Eu não sou uma autoridade vegana pra declarar se esse ou aquele produto é “vegano” (e já expliquei que considero que veganas são pessoas, não produtos). Na verdade não existe um comitê vegano declarando o que é ou não é vegano, por mais que uma galera liberal insista em dizer que “se a PETA disse que é vegano então quem é você, vegana que entende o veganismo dentro da luta anticapitalista, pra dizer que não é?” ou coisas do tipo.
Mesmo assim recebo esse tipo de pergunta com frequência e minha resposta é sempre a mesma: meu trabalho não é oferecer respostas prontas, mas sim compartilhar conhecimento e provocar reflexões pra que, sozinha, você seja capaz de responder. Depois de ter lido até aqui, o que você acha?
Veganismo não é modo de consumo. Está na hora de parar de perguntar se produto x ou y é vegano e, no lugar, SE perguntar: “X enfraquece a estrutura que viabiliza a dominação dos animais não-humanos ou a reforça?” Porque são com essas ações que a luta por emancipação animal vai avançar, não com selos veganos em produtos industrializados.
Agora voltemos pra conversa sobre a morte em massa de abelhas e a produção de leite de amêndoas nos EUA.
Essa semana eu estava conversando com a minha irmã Lu, a do bolo de laranja mais maravilhoso que existe, sobre azeite de babaçu. Contei que provei essa iguaria na Palestina, pois uma pessoa que participou de um dos meus tours levou de presente pra mim. Eu conhecia um pouco a luta das quebradeiras de coco babaçu, mas nunca tinha provado o azeite. Fiquei encantada com o sabor! No dia da conversa com Lu eu estava procurando na internet uma maneira de comprar aquele azeite, que nunca mais tive o prazer de degustar. Falei que queira muito que ela provasse, pois me lembrou uma versão vegetal da manteiga da terra (de garrafa), tão amada no Nordeste e que na minha existência pré-vegana era a melhor acompanhante da tapioca. Lu chamou minha atenção pro problema desse tipo de abordagem. É uma conversa que já tive algumas vezes com ela e com amigas veganas.
Quando dizemos “X é o Y vegetal” a gente cria falsas necessidades. Até então todo mundo vivia bem sem “manteiga de garrafa vegetal”, mas talvez agora você tenha ficado com vontade de comprar e experimentar.
Tem também o impacto ecológico negativo quando todo mundo quer comer a mesma coisa, independente do território onde se encontra. E tem o custo social também. Já pensou se a galera do Sudeste em peso resolve comprar o azeite de babaçu das quebradeiras de coco? Ia ficar mais caro pra nós, aqui no Nordeste. Embora, em um sistema econômico diferente, seja possível conciliar um maior interesse nesse azeite com um aumento da produção de maneira agroecológica, com a condição de que esse aumento se mantenha dentro dos limites que garantem o equilíbrio na natureza.
“E o que diabos isso tem a ver com o leite de amêndoas e a morte das abelhas?” Seguinte.
Quando não questionamos padrões alimentares e simplesmente procuramos um substituto vegetal pra todo e qualquer produto (industrializado) de origem animal que tínhamos o hábito de consumir caímos numa armadilha. “Leite de amêndoas é o melhor substituto pro leite de vaca.” Daí uma galera grande passa, do dia pra noite, a consumir leite de amêndoas, causando um aumento gigantesco e em pouco tempo da produção de amêndoas, que não respeitou os limites ecológicos e provocou os problemas relacionados às abelhas que discuti aqui. (Importante lembrar que nem toda amêndoa vira leite e vou explicar isso mais na frente.)
Enquanto a abordagem superficial da questão diz “troque esse produto animal por esse equivalente vegetal”, uma análise radical (que vai na raiz do problema) seria:
-Ao deixar de consumir leite de vaca, preciso substituí-lo por algum líquido esbranquiçado que pareça com ele?
-E preciso continuar consumindo a mesma quantidade que eu consumia antes?
A verdade é que se focarmos apenas na substituição de produtos de origem animal por um equivalente de origem vegetal, nas mesmas quantidades, sempre vamos chegar num impasse ecológico. E foi isso que aconteceu com o leite de amêndoas nos EUA. Teve gente trocando um produto por outro, sem questionar seu padrão de consumo nem suas necessidades alimentares reais, e sem sair da dependência das empresas do agroalimentar. E essa é a lição pro movimento vegano.
Não dá pra continuar falando de veganismo sem falar da luta anticapitalista. Mudar de modo de consumo, sem lutar também por mudanças no sistema de produção, cria brechas onde novas oportunidades de exploração animal surgirão. Indo por esse caminho o objetivo do movimento antiespecista (emancipação animal) nunca será atingido por completo. Olha só como o aumento da produção de leite de amêndoas, algo aparentemente bacana pro movimento vegano, acabou se relacionando à morte de bilhões de abelhas por ano! Não podemos nos dar o luxo de focar só numa parte (aumento do consumo de produtos vegetais), ignorando o todo, que inclui, nesse caso, o aumento da destruição do meio ambiente e a morte de bilhões de animais pra produzir um produto “vegano”. Será que podemos falar de “redução da morte de animais” aqui? É bem mais complexo do que parece, principalmente sabendo que essas abelhas, que foram levadas pros EUA, estão afetando diretamente a população de abelhas nativas, fazendo com que elas desapareçam. Imaginem o impacto disso na produção de alimentos!
Mas deixa eu explicar que o aumento do consumo de leite de amêndoas não é o único fator responsável pelo aumento da produção de amêndoas. Essa oleaginosa também adquiriu status de “super alimento” e hoje aparece nos cardápios de praticamente todos os restaurantes “saudáveis” dos EUA, além de bater ponto na alimentação diária da galera “health-conscious” (“preocupada com a saúde”). E não posso esquecer de falar da very problemática carbofobia, que chegou com força no Brasil. Já repararam que receitas com farinha de amêndoas são muito populares no momento? Porque farinha de amêndoas é “low carb e proteinada, além de gluten free”. Então não vale jogar a culpa toda no leite de amêndoas, muito menos nas pessoas veganas (a maioria nunca tomou esse leite de amêndoas aí).
O veganismo pode ser uma maneira de repensar não só nossa relação de dominação com animais não-humanos, mas também nossos padrões alimentares. Quem influencia a maneira como nos alimentamos? De onde herdamos nossos hábitos alimentares? Quem lucra com eles?
Educação antiespecista, conscientização política, lutar por uma transformação na sociedade…isso tudo demanda tempo e esforços muito maiores e pode parecer que os animais saem perdendo com essa abordagem. Que o tal do ativismo de mercado é mais pragmático, mais eficaz. Mas pense aqui comigo.
A estratégia que propõe trocar um produto industrializado animal por outro vegetal, sem passar por educação política que coloca o antiespecismo dentro de uma luta maior, anticapitalista e contra todo tipo de dominação, sem considerar a soberania alimentar e sem construir alternativas ao agronegócio que passem pela agroecologia é, na verdade, tentar solucionar um problema causando outros. É uma estratégia imediatista que vai produzir novas contradições com as quais seremos obrigadas a lidar mais na frente. E o tempo perdido tentando corrigir os problemas que aparecerão, depois de termos usado nossos recursos materiais nessas falsas soluções, é tempo que poderia ter sido usado fazendo as tarefas que realmente enfraquecerão o sistema de dominação que explora animais não humanos e humanos, e que construirão a fundação de um novo modelo de sociedade com emancipação pra todos os seres.
Olá Sandra, gostei muito do post! um dia antes contemplava as muitas espécies de abelha no meu jardim, sabe aquelas nativas bem pequenas? E ainda mamangavas, etc.
Mas fiquei na dúvida e gostaria de perguntar, não devemos mais comer amêndoas de um modo geral, pq todas elas vêm da Califórnia? Não que eu coma sempre, esse ano ainda não comi amêndoas, pelo preço, mas vai quê, né? E se a loja de onde eu compro não me informar a origem, etc.? Fiquei pensando só.
Eita, que mulher extraordinária! Adorei tudo, Sandra!
Não sabia que as abelhas estão morrendo por causa das monoculturas de abelhas na Califórnia.
E uma coisa interessante: é que em 2008 eu conheci o veganismo por causa de um professor no ensino médio. Por mais que ainda não seja vegano; desde daquele ano parei de comer carne de boi, frango e porco. Naquele ano, o único leite vegetal que existia aqui no Brasil era o leite de soja, hoje em dia já existem outros leites vegetais, mesmo assim surgiram novas polêmicas relativas ao veganismo a partir daquele ano.
Vou comentar porque ainda não sou vegano: porque ainda não dou tanta importância em parar de consumir peixe, laticínios e ovos para ter que suplementar a vitamina B12 por injeção ou por pílula ou por alimentos industrializados suplementados com essa vitamina; e também porque ainda não vejo utilidade em comprar produtos não-alimentícios e não-têxtil/vestuário (como xampu e detergente) que não tenham ingredientes de origem animal e que não foram testados em animais. Mesmo assim, tenho simpatia pelo veganismo e pretendo ser vegano em algum dia na minha vida.
Uma dica que dou para quem quer ser vegano: Seja vegano se você está convicto de ser assim e por causa dos animais; mas não seja só para ter amizades e/ou relações conjugais, porque se você for vegano por algumas dessas coisas, depois que a amizade/relação conjugal com uma pessoa vegana acabar, você vai deixar de ser vegano.
Texto incrível, Sandra! Muito obrigada, você sempre quebra todos os paradigmas na minha cabeça, e eu adoro!
Comentários como o seu me dão força pra continuar fazendo o meu trabalho 🙂
Não sou vegano ,mas cada vez mais caminho nessa direção. Desconhecia o problema das abelhas, acho tudo isso um absurdo. Cada vez mais as economias mundiais buscam formas de crescimento sem Se preocupar com a natureza, não importando onde e a quem está atingindo. A engenharia de máquinas voltadas para agricultura não contempla a proteção ambiental, mas sim a quantidade e a velocidade na execução do trabalho. A solidariedade HUMANA não faz parte dessa abordagem e nem o respeito à NATUREZA. A ganância é o principal objetivo. O selo constante nos alimentos ,não trás esclarecimento a respeito da produção desde a origem. A “luta” é muito GRANDE, é contra gigantes que costumam deixar a terra arrasada.
Não podemos desistir, educação, conscientização, etc., vamos em frente.