Eu compro a maior parte da comida que entra aqui em casa num mercado orgânico (o ‘marché des tanneurs’). Foi lá que gravamos partes do vídeo sobre O GPAS. Os preços são excelentes (às vezes até mais baratos do que comida não orgânica de supermercado), os produtos são fresquíssimos e, na sua maioria, locais, o lugar é super agradável e o pessoal que trabalha lá é extremamente simpático. O único defeito é ser um pouco longe da minha casa.
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Quase doze anos depois
Antes do veganismo entrar na minha vida eu adorava comer peixes e um dos meus preferidos era sardinha. Serei eternamente grata às latinhas de sardinha que eu comprava na mercearia da esquina e que me sustentaram durante parte da adolescência, quando eu estudava e trabalhava ao mesmo tempo. Durante mais de um ano eu almocei pão com sardinha (e café!) todo santo dia. Mais tarde, quando fui fazer faculdade em Paris, as pobres sardinhas continuaram sendo meu almoço, quase diariamente, durante os meus seis primeiros meses na cidade luz. Há anos deixei de comer sardinhas e agora minha alimentação, além de vegetal, é (felizmente) muito mais variada. Posso fazer como Franz Kafka e contemplar os peixes em paz. Vocês conhecem essa história? Dizem (dizem, porque naquela época a polícia vegana ainda não existia e não tinha nenhum representante pra comprovar o fato) que Franz Kafka, ao se tornar vegetariano, olhou pros peixes de um aquário e disse: “Agora posso contemplar vocês em paz: não os como mais”. Eu não fico em paz diante de aquários, pois lugar de peixe não é em caixas de vidros, mas vamos ignorar esse detalhe pra agradar os vegs que gostam de citar frases de outros vegs famosos (presente!).
Continuar lendo “Quase doze anos depois”Makis veganos… e crus
Alguns meses atrás falei sobre minha paixão por comida japonesa e publiquei minha receita preferida de makis. Se aquela versão já não era lá muito tradicional, a receita de hoje é ainda menos. Eu contemplei a idéia de fazer makis crus durante muito tempo antes de me aventurar a prepará-los. Eu gosto tanto dos meus makis que experimentar outra versão, ainda mais ousada assim, me parecia sem sentido. Meus makis já eram perfeitos (pro meu gosto), então porque fazer algo diferente? Ainda bem que minha cabeça dura acabou amolecendo e hoje não entendo porque levei tanto tempo pra experimentar essa delícia.
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